Este principio irá orientar à terapia nutricional, que deverá sempre levar em consideração os sinais e sintomas apresentados pelo paciente e as necessidades individuais.
Não nos podemos esquecer que grande parte da expressão de nossos genes depende do meio ambiente.
Assim, podemos apresentar necessidades e carências distintas de acordo com o ambiente em que estamos.
Contrariamente à Medicina tradicional, o tratamento é direcionado ao paciente e não à doença. O individuo é abordado como um todo, um conjunto de sistemas que se inter-relacionam e que sofrem influências de fatores ambientais, emocionais, alimentares, história individual de patologias e uso de medicamentos, hábitos de vida e atividade física.
Torna-se importante a oferta de nutrientes em quantidades adequadas e em equilíbrio e sinergia com todos os outros, para que haja otimização da sua absorção e aproveitamento pelas células.
Todas as funções de nosso corpo estão interligadas. A teia da Nutrição Funcional considera a inter-relação mútua de todos os processos bioquímicos internos, de forma que uma influência na outra, gerando desordens que abrangem os diversos sistemas.
Hoje sabemos que, por exemplo, disfunções imunológicas podem promover doenças cardiovasculares, que desequilíbrios nutricionais provocam desequilíbrios hormonais e que exposições ambientais podem acelerar síndromes neurológicas como a doença de Parkinson.
A teia conduz a organização do raciocínio na busca da compreensão dos desequilíbrios que estão nas bases funcionais do desenvolvimento das condições clínicas, corrigindo a causa, ao invés de apenas os sintomas genéricos.
A saúde não é meramente a ausência de doenças, e sim o resultado de diversas relações entre os sistemas orgânicos, por isso devemos analisar os sinais e sintomas físicos, mentais e emocionais que podem estar nas bases dos problemas apresentados.